O tempo consegue lentamente devastar tudo, a foto abaixo nos dá uma clara demonstração dessa cruel realidade, onde ver-se esses arbustos, observando do lado esquerdo da foto tem um monte de terra, é o que resta do velho casarão onde eu nasci e fui criado, aqui eu vivi minha infância e adolescência enfrentando muita precariedade mas fui muito feliz nessas terras hoje desabitadas, a arvore grande que destaca-se ao fundo é a baraúna citada no poema abaixo, essa árvore que ainda hoje mostra um pouco de beleza e imponência para quem assim como eu, a conheceu num distante outrora sabe que ela hoje está reduzida a menos da metade é o efeito impiedoso dos anos e quem sabe a solidão transformaram seu porte belo e elegante nessa imagem de tristeza e melancolia.
Baraúna amiga em baixo dos teus frondosos ramos minha mãe conduzindo-me pela mão ensinou-me a dar os primeiros passos e com essa lição ainda hoje estou a caminhar pelas espinhosas estradas da vida. Tal qual o velho juazeiro ora lhe presto essa singela homenagem em forma de agradecimento e tributo a você minha velha e inesquecível amiga. E pra segue o poema abaixo como prova do carinho que ainda sinto por você.
Carlos Aires

A VELHA BARAUNA AMIGA...
É baraúna!
Outra vez nós estamos frente a frente
Como mudamos e estamos diferente
Talvez por culpa do tempo e da distância
Já não é mais como era imponente
E também eu mudei completamente
Perdi os traços da minha tenra infância.
Em tua sombra me dava acolhida
Era tão bela, frondosa e florida
Já não exibe a beleza de outrora
Porque os anos cruéis sem piedade
Acumulam-se e a jovialidade
Pega carona com eles e vai embora.
É baraúna!
Também o tempo levou-me a juventude
E junto com ela se foi minha saúde
Já não sou forte como era antigamente
E de lamentos já vivo as agruras
E em contraste com as minhas amarguras
Só as saudades de quando adolescente.
Como o destino nos faz a ironia
E tão distante vivemos hoje em dia
A amargar as conseqüências da idade
Eu não me esqueço de ti, tu não me esquece
Nossa amizade pra sempre permanece
Mesmo às léguas, juntamo-nos na saudade!
Carlos Aires 23/07/2009
Baraúna amiga em baixo dos teus frondosos ramos minha mãe conduzindo-me pela mão ensinou-me a dar os primeiros passos e com essa lição ainda hoje estou a caminhar pelas espinhosas estradas da vida. Tal qual o velho juazeiro ora lhe presto essa singela homenagem em forma de agradecimento e tributo a você minha velha e inesquecível amiga. E pra segue o poema abaixo como prova do carinho que ainda sinto por você.
Carlos Aires

A VELHA BARAUNA AMIGA...
É baraúna!
Outra vez nós estamos frente a frente
Como mudamos e estamos diferente
Talvez por culpa do tempo e da distância
Já não é mais como era imponente
E também eu mudei completamente
Perdi os traços da minha tenra infância.
Em tua sombra me dava acolhida
Era tão bela, frondosa e florida
Já não exibe a beleza de outrora
Porque os anos cruéis sem piedade
Acumulam-se e a jovialidade
Pega carona com eles e vai embora.
É baraúna!
Também o tempo levou-me a juventude
E junto com ela se foi minha saúde
Já não sou forte como era antigamente
E de lamentos já vivo as agruras
E em contraste com as minhas amarguras
Só as saudades de quando adolescente.
Como o destino nos faz a ironia
E tão distante vivemos hoje em dia
A amargar as conseqüências da idade
Eu não me esqueço de ti, tu não me esquece
Nossa amizade pra sempre permanece
Mesmo às léguas, juntamo-nos na saudade!
Carlos Aires 23/07/2009
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