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O MAR E MINHA SEREIA...


Estava eu a contemplar
As águas verdes do mar
A pensar que a natureza
Em algum momento restrito
Naquele mar infinito
Investiu toda a beleza.

Ora entretendo-me com as brumas
Depois olhando as espumas
Das ondas a quebrar na areia
E ao olhar a imensidão
Tive a nítida impressão
De avistar uma sereia.

Ativando a lucidez
Olhei pra o mar outra vez
Apreciando a paisagem
Pra que tivesse certeza
E explicar com clareza
Se era real ou miragem.

Era uma jovem morena
De suavidade amena
Que as águas verdes banhavam
As suas curvas redondas
Se confundindo com as ondas
Que devagar balançavam.

E eu igual a uma atalaia
Fiquei vigiando a praia
Como uma fiel sentinela
Só aguardando o momento
Que a correnteza e o vento
Deixasse-me bem perto dela.

E ali naquele abandono
A esperar deu-me sono
Me embriaguei nessa hora
Com o dançar daquela almeia
Quando acordei a sereia
Não estava mais, foi embora.

Carlos Aires, 01/09/2008


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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

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