Na procura incansável por amores
Encontrei os teus olhos radiantes
Dois tesouros formosos e brilhantes
Delirei por achá-los encantadores
Desejei desfrutar desses valores
Fiz castelos de sonhos em devaneios
Não podendo conter os meus anseios
Resolvi de você me aproximar
Com a voz tremula, arrisquei lhe perguntar
Tão nervoso, me sentido uma criança
Latejava no peito a esperança
Perguntei: Quer me dar seu coração?
Nada disse e só fez mostrar-me a mão
Que portava no dedo uma aliança.
Esse gesto singelo e espontâneo
Com uma dose de dó e de ternura
Causando-me tamanha desventura
Provocando-me um desgosto instantâneo
Que eu senti toda a base do meu crânio
Agitar-se e o meu corpo se aquecer
Parecendo que ia se romper
E partir-se em centenas de pedaços
Eu sonhei com teus beijos e abraços
Só um gesto causou tanta mudança
E eterna será essa lembrança
De passar essa cena deplorável
Para mim foi cruel e indesejável
Em silencio exibir-me a aliança
CARLOS AIRES, 02/09/2008
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INDESEJAVEL ALIANÇA...
Postado por CARLOS AIRES às 22:16
Marcadores: POEMAS DE AMOR
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