Seria uma maravilha
Que a estrada da vida
Fosse larga e arborizada
Uma perfeita avenida
Cheia de belas cabines,
Praças, parques e vitrines
Reta, plana e bem florida.
Porém na realidade
Pra que se diga a verdade
Não existem esses alinhos
São mais curvas tortuosas
Além disso, perigosas
Cheias de pedras e espinhos.
Mas tem histórias sofridas
Que nos faz sair do tom
Foi isso que aconteceu
Com o senhor Macilom
Um rico comerciante
Com um futuro brilhante
Dono de muito dinheiro
Menções, carros importados
Tinha muitos empregados
E era grande fazendeiro.
Tinha uns quarenta anos,
Sua mulher lhe deixou,
Sentiu-se muito humilhado
Mas a cabeça não baixou.
Foi nessa hora sofrida
Que conheceu Margarida
Com quem amizade fez
Numa paixão violenta
Só que ele tinha quarenta
E ela tinha dezesseis.
Reataram um namoro
E se casaram ligeiro
Macilom querendo amor
E Margarida dinheiro
Vivendo de fantasia
Pois tudo que ela queria
Ele providenciava
E com a maior vaidade
A alta sociedade
Margarida freqüentava.
Os vestidos que ela usava
Eram importados da França
Cravejada de brilhantes
Também era a aliança
Roupas de grifes famosas
As jóias mais preciosas
Pedia e Macilom dava
Nessa vida de princesa
Com um porte de nobreza
E ele não reclamava.
E assim muito vaidosa
Usando tudo que é bom
Só andava toda prosa
Maquiada e com batom
Cheia de felicidade
Gozando a flor da idade
E zombando de Macilom.
Tudo que ela queria
Macilom dava ligeiro
Viagem ao exterior
Cartão de crédito, dinheiro,
Casa, carro, apartamento.
Se pedisse o firmamento
Ele ia correr atrás
O que ela mais precisava
Isso Macilom não dava
Porque não podia mais.
É isso que acontece
Com a diferença de idade
Um já está no fim da estrada
E o outro nem na metade
Por isso não fica bem
O que um quer o outro não tem
Dar-se a incompatibilidade.
CARLOS AIRES , 26/09/2008
Que a estrada da vida
Fosse larga e arborizada
Uma perfeita avenida
Cheia de belas cabines,
Praças, parques e vitrines
Reta, plana e bem florida.
Porém na realidade
Pra que se diga a verdade
Não existem esses alinhos
São mais curvas tortuosas
Além disso, perigosas
Cheias de pedras e espinhos.
Mas tem histórias sofridas
Que nos faz sair do tom
Foi isso que aconteceu
Com o senhor Macilom
Um rico comerciante
Com um futuro brilhante
Dono de muito dinheiro
Menções, carros importados
Tinha muitos empregados
E era grande fazendeiro.
Tinha uns quarenta anos,
Sua mulher lhe deixou,
Sentiu-se muito humilhado
Mas a cabeça não baixou.
Foi nessa hora sofrida
Que conheceu Margarida
Com quem amizade fez
Numa paixão violenta
Só que ele tinha quarenta
E ela tinha dezesseis.
Reataram um namoro
E se casaram ligeiro
Macilom querendo amor
E Margarida dinheiro
Vivendo de fantasia
Pois tudo que ela queria
Ele providenciava
E com a maior vaidade
A alta sociedade
Margarida freqüentava.
Os vestidos que ela usava
Eram importados da França
Cravejada de brilhantes
Também era a aliança
Roupas de grifes famosas
As jóias mais preciosas
Pedia e Macilom dava
Nessa vida de princesa
Com um porte de nobreza
E ele não reclamava.
E assim muito vaidosa
Usando tudo que é bom
Só andava toda prosa
Maquiada e com batom
Cheia de felicidade
Gozando a flor da idade
E zombando de Macilom.
Tudo que ela queria
Macilom dava ligeiro
Viagem ao exterior
Cartão de crédito, dinheiro,
Casa, carro, apartamento.
Se pedisse o firmamento
Ele ia correr atrás
O que ela mais precisava
Isso Macilom não dava
Porque não podia mais.
É isso que acontece
Com a diferença de idade
Um já está no fim da estrada
E o outro nem na metade
Por isso não fica bem
O que um quer o outro não tem
Dar-se a incompatibilidade.
CARLOS AIRES , 26/09/2008
Visite-me no Recanto das letras http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=34776
2 Comments:
Pois é, querem esconder-se do tempo, quem sabe rejuvenescer por causa do amor, será isso?! o poder do amor, o problema é que na maioria das vezes só há amor de um lado, do outro lado interesse.
bem pensado, Gostei muito Carlos
Parabens
Hummm...
Curioso e tão verdadeiro...
Bem sei ao que se refere...
As pessoas esquecem-se de que o ser humano, na qüalidade de ser grupalista, deve agrupar-se de aordo com afinidades e características qie o tornam próximo de outros.
Este tipo de relação descrita no seu poema sugere as, infelizmente habituais, relações meramente funcionais...
Gostei de seus poemas.
Vá em frente. Claramente, algo lhe alenta.
Post a Comment