Toca-me profundo o peito
Relatando essa matéria
Vendo a profunda miséria
E ninguém procura dar jeito
Ver as crianças sem leito
Sem pão, sem lar, sem guaridas
Ao longo das avenidas
Abrigando-se nas marquises
Esses pobres infelizes
Não passam de excluídos
Da elite são banidos
Entregues à própria sorte
E nessa batalha perdida
Ao lutar pela árdua vida
Encontra a macabra morte.
Perante a sociedade
São apenas marginais
Ninguém percebe o que os traz
A viver nos submundos
Vitimas de pais vagamundos
E de mães despreparadas
Que em busca do prazer
Só fizeram as conceber
Depois deixaram jogadas,
Infelizes e abandonadas
Sofrendo sem merecer.
E assim pra sobreviverem
Mendigam pedindo esmolas
Chamados de cheira-colas
Trombadinhas e pivetes
Ou de espirra-canivetes
E no mais escuro interlúnio
Distante do plenilúnio
Por esses mundos jogados
E assim classificados
Herdeiros do infortúnio.
CARLOS AIRES 19/09/2008
Visite-me no Recanto das Letras: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=34776
Relatando essa matéria
Vendo a profunda miséria
E ninguém procura dar jeito
Ver as crianças sem leito
Sem pão, sem lar, sem guaridas
Ao longo das avenidas
Abrigando-se nas marquises
Esses pobres infelizes
Não passam de excluídos
Da elite são banidos
Entregues à própria sorte
E nessa batalha perdida
Ao lutar pela árdua vida
Encontra a macabra morte.
Perante a sociedade
São apenas marginais
Ninguém percebe o que os traz
A viver nos submundos
Vitimas de pais vagamundos
E de mães despreparadas
Que em busca do prazer
Só fizeram as conceber
Depois deixaram jogadas,
Infelizes e abandonadas
Sofrendo sem merecer.
E assim pra sobreviverem
Mendigam pedindo esmolas
Chamados de cheira-colas
Trombadinhas e pivetes
Ou de espirra-canivetes
E no mais escuro interlúnio
Distante do plenilúnio
Por esses mundos jogados
E assim classificados
Herdeiros do infortúnio.
CARLOS AIRES 19/09/2008
Visite-me no Recanto das Letras: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=34776
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