Quando o sol causticante está a pino
O sertão mais parece um fogareiro
Treme o sol, de tão quente, no terreiro
Sertanejo se sente pequenino
Pela triste ironia do destino
Muito cedo se acorda de manhã
E na busca incansável no afã
Corre atrás à procura do seu pão
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
Grito forte, tristonho e insistente
Na encosta da serra, ela lamenta
Muita gente lhe chama agourenta
Mas só Deus é quem sabe o que sente
Talvez cante com pena dessa gente
Que em troca lhe chamam de vilã
Com a seca se torna nossa irmã
Mas seu canto nos traz desolação
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
CARLOS AIRES, 14/09/2008
Visite-me no recanto das letras: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=34776
O sertão mais parece um fogareiro
Treme o sol, de tão quente, no terreiro
Sertanejo se sente pequenino
Pela triste ironia do destino
Muito cedo se acorda de manhã
E na busca incansável no afã
Corre atrás à procura do seu pão
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
Grito forte, tristonho e insistente
Na encosta da serra, ela lamenta
Muita gente lhe chama agourenta
Mas só Deus é quem sabe o que sente
Talvez cante com pena dessa gente
Que em troca lhe chamam de vilã
Com a seca se torna nossa irmã
Mas seu canto nos traz desolação
Entristece o matuto do sertão
Quando escuta a cantiga da acauã
CARLOS AIRES, 14/09/2008
Visite-me no recanto das letras: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=34776
1 Comment:
Olá Tio Carlos,
Estive a semana inteira nas estradas no Sertão, viajando e trabalhando. Por isso, não tive tempo de enviar as fotos com paisagens de Frutuoso, mas não esqueci.
Abraços a todos
Post a Comment