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UMA CADEIRA VAZIA...

Num canto daquela sala
Uma cadeira vazia
Eu lembro que todo dia
Mamãe nela se sentava
O cabelo penteava
Branquinho feito algodão
Como dói no coração
Lembrar tão belo passado
Mas precisa ser lembrado
E jamais ser esquecido
E mesmo assim comovido
Fecho os olhos um momento
E revejo aquele aposento
Com a cadeira ocupada
E mamãe nela sentada
A conversar como antes
Os tempos áureos distantes
Que nos causava prazeres
Hoje detém os poderes
De só nos causar pesares
E quando lanço os olhares
Com os olhos cheios de pranto
Vejo a cadeira no canto
Mamãe nela não está mais
Hoje o seu corpo jaz
Inerte na sepultura
Era tão doce e tão pura
Mas o tempo com maldade
Levou-a pra eternidade
Deixando por ironia
Só uma cadeira vazia
E um peito cheio de saudade


CARLOS AIRES, 31/08/2008

domingo, 31 de agosto de 2008

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